Bem, nosso querido protagonista nasceu na Arábia Saudita, filho de família rica (próxima à família real), com negócios espalhados pela própria Arábia Saudita, e inclusive nos EUA. Na época da invasão soviética ao Afeganistão (relembrando momentos da obra "O Caçador de Pipas" de Khaled Hosseini), Osama (com apoio financeiro norte-americano) organizou a resistência dos árabes (incluindo a construção de cavernas que serviriam de esconderijo no futuro). Posteriormente, investiu sua fortuna no Sudão e, simultaneamente, criou a "Al Qaeda" (A Base): organização inicialmente criada para combater a família real saudita por seu modo ocidentalizado que desrespeitava os costumes islâmicos, e criar um novo reinado islâmico unificado. Depois de um frustrado atentado ao presidente do Egito, o Sudão expulsou Bin Laden do país e incorporou todos os seus bens.
Portanto, chega assim nosso querido líder político ao Afeganistão sem muito dinheiro, mas alguns seguidores (tiraram dele suas empresas e fazendas, só sobrou o terrorismo para que este se dedica-se). Aproximou-se dos talibãs (grupo que era financiado pelos americanos antes da reviravolta), elegeu os EUA como maior inimigo de toda a civilização islâmica, país que o impedia de construir seu califado islâmico (pretensão anterior) através da intervenção no mundo muçulmano. Realizou vários atentados até finalmente tornar-se o número um dos procurados dos EUA em 1988 (explosões de embaixadas dos EUA no Quênia e na Tanzânia) e, em 11 de setembro de 2001, tornar-se mundialmente conhecido por não sei qual razão (Ter usado o celular em sala de aula? Jogar lixo no chão? Ter pedido Big Mac no Bob's? Não lembro mesmo o motivo).
Começou, desde então, a busca permanente por nosso querido colega muçulmano. Pelo que tudo indica ele passou um tempo escondido nas cavernas do Afeganistão, depois teve que fugir para o Paquistão. Fugiu com estilo, morando em uma mansão no mesmo bairro do exército paquistanês. Alguns boatos afirmavam que já havia morrido por necessitar de hemodiálise e não ter tratamento específico. Bem, fato é que na madrugada do dia 1º de maio de 2011 para o dia 2 de maio, os EUA anunciaram a morte do pobrezinho.
No seu discurso, Barack Obama afirmou: "The Justice has been done". Bem, com certeza o coração dos americanos foi parcialmente confortado com a notícia, mas será que a justiça realmente foi feita? Para compensar a morte de civis no World Trade Center vale a pena estabelecer uma guerra (matando inocentes) e matar o assassino, gerando sede de vingança? Como disse Lew Rockwell: "Quando, na história moderna, a guerra de fato trouxe liberdade às pessoas?". Para mim, as palavras usadas não foram bem as que Obama queria (não por incapacidade dele de proferir outras melhores, mas por serem estas as que o povo americano desejava ouvir). Não posso também afirmar que os estadunidenses estão errados em comemorar, afinal, não temos nenhum sentimento que se compare no Brasil (talvez se o assassino de Realengo estivesse vivo e escondido por aí, mas mesmo assim não teria a mesma amplitude).
Claro que surgiram então várias teorias conspiratórias: mataram o sósia; ele ainda está vivo; isso foi combinado com os republicanos para desmoralizar Obama com a aparição futura de Bin Laden; etc. Acredito na versão da Casa Branca, pois ela nunca publicaria uma notícia dessa sem ter certeza de sua veracidade, correndo o risco de ser desprestigiada posteriormente. Só não sei se Osama foi morto pelas tropas americanas ou por um segurança particular dele. Se tiver ocorrido segundo o relato americano, devemos parar para pensar sobre a morte ou prisão do terrorista. A morte dele não causou tristeza em ninguém fora dos extremismo islâmico. Não estou dizendo que foi certo, mas não é condenável (ainda mais se pensarmos na tensão que deve ser para um soldado estar armado diante dele). Se ele estivesse preso, a Al Qaeda organizaria reações da mesma forma, fora que se evitou-se todo o tumulto de um julgamento internacional (como o de Saddam Hussein).
Sobre o sepultamento e a não divulgação de imagens do corpo, devemos ressaltar que se trata de um cuidado positivo, característico do governo democrata de Obama. Se fossem os republicanos, fariam exposição em público de sua vitória, sem se preocupar com as futuras retaliações. Apesar de todas as críticas ao seu governo, Obama ganhou pontos para as eleições no próximo ano.
A reação da Al Qaeda pode se dar de duas formas: negar a morte de Bin Laden; ou fazer o que fazem de melhor, terrorismo. Parece que assumiram a segunda possibilidade, pois o primeiro ato de vingança foi ontem no Paquistão (atentado assumido pelo talibã paquistanês). Veja bem, o número de integrantes da Al Qaeda só cresceu nos últimos 10 anos. A morte de Bin Laden não encerra a guerra, ele tinha peso na organização, porém, era político, e não estrategista. Para a felicidade dos ocidentais, os talibãs (aliados da Al Qaeda que são mais violentos, mas não tão espertos) começaram a reação contra a população do Paquistão, alvo meio distorcido que não os ajudará muito no fortalecimento de seus ideais, antes disso, aumentará a antipatia da população muçulmana com o extremismo. Que isso significa não sei ao certo. Será que o Paquistão havia prometido cobertura à Bin Laden e, por falhar, agora sofre retaliação? Será que esse atentado é somente para despistar a responsabilidade das tropas paquistanesas? Hoje, o Paquistão (após ajuda de tropas americanas) ameaçou não permitir que os soldados americanos entrem no país, pois não aprovaram a falta de informação na operação que matou Osama.
Veremos qual será a sequência da revanche extremista: Copa do Rio que se cuide.
Portanto, chega assim nosso querido líder político ao Afeganistão sem muito dinheiro, mas alguns seguidores (tiraram dele suas empresas e fazendas, só sobrou o terrorismo para que este se dedica-se). Aproximou-se dos talibãs (grupo que era financiado pelos americanos antes da reviravolta), elegeu os EUA como maior inimigo de toda a civilização islâmica, país que o impedia de construir seu califado islâmico (pretensão anterior) através da intervenção no mundo muçulmano. Realizou vários atentados até finalmente tornar-se o número um dos procurados dos EUA em 1988 (explosões de embaixadas dos EUA no Quênia e na Tanzânia) e, em 11 de setembro de 2001, tornar-se mundialmente conhecido por não sei qual razão (Ter usado o celular em sala de aula? Jogar lixo no chão? Ter pedido Big Mac no Bob's? Não lembro mesmo o motivo).
Começou, desde então, a busca permanente por nosso querido colega muçulmano. Pelo que tudo indica ele passou um tempo escondido nas cavernas do Afeganistão, depois teve que fugir para o Paquistão. Fugiu com estilo, morando em uma mansão no mesmo bairro do exército paquistanês. Alguns boatos afirmavam que já havia morrido por necessitar de hemodiálise e não ter tratamento específico. Bem, fato é que na madrugada do dia 1º de maio de 2011 para o dia 2 de maio, os EUA anunciaram a morte do pobrezinho.
No seu discurso, Barack Obama afirmou: "The Justice has been done". Bem, com certeza o coração dos americanos foi parcialmente confortado com a notícia, mas será que a justiça realmente foi feita? Para compensar a morte de civis no World Trade Center vale a pena estabelecer uma guerra (matando inocentes) e matar o assassino, gerando sede de vingança? Como disse Lew Rockwell: "Quando, na história moderna, a guerra de fato trouxe liberdade às pessoas?". Para mim, as palavras usadas não foram bem as que Obama queria (não por incapacidade dele de proferir outras melhores, mas por serem estas as que o povo americano desejava ouvir). Não posso também afirmar que os estadunidenses estão errados em comemorar, afinal, não temos nenhum sentimento que se compare no Brasil (talvez se o assassino de Realengo estivesse vivo e escondido por aí, mas mesmo assim não teria a mesma amplitude).
Claro que surgiram então várias teorias conspiratórias: mataram o sósia; ele ainda está vivo; isso foi combinado com os republicanos para desmoralizar Obama com a aparição futura de Bin Laden; etc. Acredito na versão da Casa Branca, pois ela nunca publicaria uma notícia dessa sem ter certeza de sua veracidade, correndo o risco de ser desprestigiada posteriormente. Só não sei se Osama foi morto pelas tropas americanas ou por um segurança particular dele. Se tiver ocorrido segundo o relato americano, devemos parar para pensar sobre a morte ou prisão do terrorista. A morte dele não causou tristeza em ninguém fora dos extremismo islâmico. Não estou dizendo que foi certo, mas não é condenável (ainda mais se pensarmos na tensão que deve ser para um soldado estar armado diante dele). Se ele estivesse preso, a Al Qaeda organizaria reações da mesma forma, fora que se evitou-se todo o tumulto de um julgamento internacional (como o de Saddam Hussein).
Sobre o sepultamento e a não divulgação de imagens do corpo, devemos ressaltar que se trata de um cuidado positivo, característico do governo democrata de Obama. Se fossem os republicanos, fariam exposição em público de sua vitória, sem se preocupar com as futuras retaliações. Apesar de todas as críticas ao seu governo, Obama ganhou pontos para as eleições no próximo ano.
A reação da Al Qaeda pode se dar de duas formas: negar a morte de Bin Laden; ou fazer o que fazem de melhor, terrorismo. Parece que assumiram a segunda possibilidade, pois o primeiro ato de vingança foi ontem no Paquistão (atentado assumido pelo talibã paquistanês). Veja bem, o número de integrantes da Al Qaeda só cresceu nos últimos 10 anos. A morte de Bin Laden não encerra a guerra, ele tinha peso na organização, porém, era político, e não estrategista. Para a felicidade dos ocidentais, os talibãs (aliados da Al Qaeda que são mais violentos, mas não tão espertos) começaram a reação contra a população do Paquistão, alvo meio distorcido que não os ajudará muito no fortalecimento de seus ideais, antes disso, aumentará a antipatia da população muçulmana com o extremismo. Que isso significa não sei ao certo. Será que o Paquistão havia prometido cobertura à Bin Laden e, por falhar, agora sofre retaliação? Será que esse atentado é somente para despistar a responsabilidade das tropas paquistanesas? Hoje, o Paquistão (após ajuda de tropas americanas) ameaçou não permitir que os soldados americanos entrem no país, pois não aprovaram a falta de informação na operação que matou Osama.
Veremos qual será a sequência da revanche extremista: Copa do Rio que se cuide.
Sou de total acordo. Metade de um lado e metade do outro. O pau que come no centro.
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